domingo, 2 de junho de 2013

Tédio

Sentir que as pessoas menos boas
São boa casta,
Confundir delicados valores!
Altruísmos de papel desbotado
Bocejar, saborear o Nada!
Deixar que areias intrusas
Embaciem a vivacidade dum olhar,
É sentir tolice, inutilidade
Zumbidos malinos, ensurdecedores
Apatia para contento de muitos,
Desgosto para quem é!
Tédio é ficar triste, garganta seca
Amargos de boca, desprezo na alma
É desconhecimento de ser quem é
E querer morrer (…)
Não ter ideias, pasmar, olhar o vácuo
Tentar descobrir o que não existe
É mármore e ser chacota!

Ofélia Cabaço 2013-06-01

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