Fui na asa branca da gaivota
Encontrei corais num mar transparente
Há mil anos vivi amor contente
Arrebatou-me o querer imenso
Rodeia-me a tua alma, devota
Reflexo de oceanos e poentes
Sou parto dum passado denso
Água sou (…) sofreguidão e sede
Não tenhas medo, apenas te amo!
A tua sede, eu sei ! Água pura,
Semente de nascentes com secura
Não tenhas medo apenas te amo!
Olhas-me com teu olhar torvado
Abraças-me no ínfimo tornado
Tens medo de ti, de mim, da morte
Vem na outra asa branca da gaivota
Aperta a minha mão, oferece-me Sorte!
Não tenhas medo, apenas te amo!
Ofélia Cabaço 2013-05-30
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