Muros e pedras abundantes
Caminhos solitários
Águas mansas dos rios
Torrente abrasadora
Paisagem devastadora
Ovelhas mansas àquela hora
D´tardes incendiárias
Pastora cismada de ideias
Fumegantes de sonhos e quimeras
Passam por ela, Primaveras
Num aflito refúgio doutras eras
Os muros gemem solidão
Pedras transformadas em cão
Morreram as ervas,
Renasceram as novas!
Nos pastos mais de cem
Pedras caídas intumescem
E os pastos verdejantes
Transformam-se,
Perfidamente em Invernos.
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