Fui ao cinema. Vi Gatsby. É um belo filme. Depois daquelas cenas de muita atribulação com festas e mais festa, com loucuras exasperantes; desconfianças misteriosas através daqueles telefonemas constantes, percebemos como grande foi o amor de Gatsby por Daysi. A maior lição foi a de que por mais que partilhemos com os "supostos" amigos, aqueles que participam nas alegrias e nos eventos que proporcionamos, na hora derradeira, nem sequer aparecem as suas sombras. Gatsby não era elitista, nem seria, porque o que ambicionava mesmo, era rever Daysi, mas, dando oportunidade de divertimento a todas as pessoas, até de estato social bem diferentes, ele Gatsby, só teve a seu lado o único amigo que teve verdadeiramente, e, convém salientar, que era uma amizade bem recente, uma daquelas amizades verdadeiras que estimam, respeitam e admiram, sem fingimentos. As longas amizades foram pérfidas e oportunistas. Este filme surgiu de um romance de F. Acott Fitsgerald em 1929, portanto é intemporal.
Toda a vida será assim. Quando damos a todos os níveis, as pessoas recebem, mas na hora e/ou quando estamos em baixo as amizades esfumem-se para o inferno, talvez!
Eu penso e sinto, que as amizades são regadas com pequenos gestos, não se pode ignorar a felicidade ou a tristeza de uma amigo, só porque não nos apetece e temos mais que fazer!!! Isso não é amizade! Inteligente é o Ser que faz de conta que não percebe estas atitudes, mas dá para compreender quem é quem! Estes, conseguem viver com certa serenidade, excluindo pessoas desta natureza das suas vidas.
É uma desolação! Mas enfim, cada um tem a educação que recebeu, disso ninguém pode fugir, da falta da educação que recebeu! Até conseguem, se forem grandes e diferentes, mas para se ser grande ou diferente, É-se mesmo, sem tendência para atitudes desprezíveis.
O mundo está a desmoronar-se, cada dia que passa é um desconsolo total.
Com tudo isto aconselho-vos a verem o filme, é magnífico!
Ofélia Cabaço 2013-06-09
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