Dez de Junho, Feriado
Nacional dum poeta que foi dos maiores na cultura portuguesa. Ainda assim e
porque nunca foi homenageado em vida e a prova disso é que morreu paupérrimo,
os discursos hipócritas foram alvo na festividade de um dia tão especial. Não
generalizo, mas falo de um que veementemente foi o mais fingido.
Como é que alguém
pode falar de Agricultura e na ajuda para tal área, se o próprio, a troco de
dinheiro mandou que os portugueses abandonassem as vinhas, as pescas, os lacticínios,
o gado, as fábricas e afins.
Será que nós
temos mente curta? Será que sofremos de amnésia?
Recordo que nos
Açores tiveram que enterrar carne de vaca, porque não poderíamos exportar! A
produção do tomate naquela altura foi desperdiçada única e simplesmente para
obedecermos a ordens europeias. Os lacticínios a mesma coisa. A agricultura foi
abandonada obrigatoriamente, e a prova disso foi a de que os espanhóis e não só,
compraram quintas, onde o progresso daquelas pessoas empreendedoras é avultado.
O Marquês em
tempos memoráveis empenhou-se exaustivamente na plantação de vinhas,
especialmente as do Douro, para que não fossem parar às mãos dos ingleses e pudéssemos
obter boas castas. E hoje, qual a preservação do que é nosso?
Agora fala-se
mansamente na agricultura? Então porque vender o que é nosso atualmente?
Salazar, que não
foi bom para ninguém, preservou as nossas conquistas, se bem que aprisionadas,
para não terem a evolução que o nosso país precisava e ambicionava. Daí o acontecimento
tão desejado, o 25 de Abril, alguém viu por aí passar o 25 de Abril?
Não, está preso e
morre lentamente!
Como se pode
dizer que as crianças não devem ser alvo para fins determinados, quando a
maioria das mesmas passa fome!
Ah! Já percebi,
não são dessas crianças que se fala!
Não é boa altura
para mudanças governamentais e então? qual a posição da mesma pessoa, em
relação ao governo Sócrates? Também não percebo!
Enfim ……………………
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