Sussurra crescimento viçoso
Num voluptuário esgalho
Estende-se num abraço cioso
Adormece na ternura do anoitecer
Acorda na airosidade do amanhecer
Exala verdura e feitiço
E porque nasceu e cresceu
Tornou-se afago e ruboresceu
Entre alvores de festas afrodísias
Exala perfumes e fantasia
Num retorno turbilhonante
De brincadeiras impassíveis
Na visão dos sonhos impossíveis
Uma cadeira no baloiço,
Olhos fechados, um desejo reboliço
Êxtase de aromas, fervilhar da mente
Mechas de vento delirante
Assombros na sombra das asas
Folhas, rumores da minha casa
Árvores que me afagaram ao nascer
Àvé natureza, esplendor do meu viver!
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