Fervilhante na selva do frio,
Aconchego num abraço etéreo
Na alma da amizade sem pio
Floresce a cada hora fraternidade
Vago lugar para a cumplicidade
Onde estás? Diz-me tu!
Luz venturosa nas aflitivas noites
Esperança p´ra corações descrentes
Um beijo na face, afago nos cabelos
Uma chávena de chá com sabor a jasmim
Enlevo da verdade, esquecimento de mim
D´outrora águas sumidas se consomem
Hoje os presságios dormem
Onde estás? Diz-me tu!
Amizade com cheiros a almíscar
Soma de algarismos ímpares, buscar
Gigantes em si própria, flores férteis
Pombas brancas em corações fiéis
Da amizade só sabe quem sente!
Onde estás? Diz-me tu!
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