Perfumam os jardins de Portugal
Espalham aromas a palácios e pardieiros
Abraçam com vicio o grande portal
De sementes preciosas nasceram com admiração
Foram presentes reais, em terras de fora
Néctar de pensamentos inebriantes
Ramagens nervosas salpicadas por flores
Vigilantes, as estrelas espreitam com senso
Protestos e sexo de pirilampos desconfiados
As folhas robustas oferecem orvalho aos passarinhos
Sedentos e indefesos, bebem sem aguaceiro
Não há maior glória que um desejo custoso
De homenagear um amigo do coração
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