Na manhã fresca que o vento baloiça
Como um pálido eco d´amor,
Senti um beijo quente no meu rosto
Eras tu e aquele doce beijo reposto
Promessa da tua boca com sabor a rosas
Numa noite em que o firmamento era um rosal
A saudade engendra ilusões e dor
A lua branqueava o caminho e espalhava hóstias
Alvas como o esplendor das madrugadas,
As pedras rudes, passivas testemunhas…
Serei sempre o teu abrigo e tu somente meu
Gritarei o nosso amor até que o eco desmaie
E me torne folha d´arvore caída…
Ofélia Cabaço
2015-04-29
Sem comentários:
Enviar um comentário