Da
brisa morna saudade sinto na minha face
Espero
a primavera que o Sol desperte
Dos
seus raios anseio os dias e as horas
Oiço
as aves no silvado em busca d´amoras
Os tons
são de brisa fria, me adverte
O
coração e o desejo...
Ah!
quem me dera os prados do Alentejo
Coroados
de camomila e poejos,
Oliveiras
e botões em flor à espreita,
Do
casario e alvo algodão, medita...
Searas
doutros tempos doiradas já não são,
Povoadas
são as planícies de silêncio e desilusão;
Alentejo,
pomarejo com frutos da minha ilha,
Em ti
bebo fulgor e festejo minha centelha
Que
há-de o Sol e a morna brisa embalar.
Ofélia
Cabaço
2016-03-16
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