Foi
numa noite sossegada
no que
cabia conter sossego...
que de
súbito se transformou tempestade,
Era o
Vento, bateu à minha porta, irascível,
sob o
domínio da Ira, ao lado da Inveja
e me
gritou que sua porta seria a aferrolhada!
Mas...
a porta jamais se abriu...
Como se
fecharia?
Era não
querer perceber o percebido, tão só
Alucinação,
ira do pai dos ventos,
porque
os ventos não pedem nada, podem simplesmente!
Sua
puta...
A vida
que lhe fora concebida, iluminada,
Invejada
e não cuidada...
E a
angústia se instalou de mansinho
Como
mansos são os pinheiros do caminho
Não
dobrados, inquietação numa fingida quietude...
A
porta...
Fechada
como sempre, um dia partida, caída
P´los
ventos que acolheram sua partida,
Apenas
com um adeus...
Ofélia
Cabaço
2016-03-09
Sem comentários:
Enviar um comentário