sexta-feira, 22 de março de 2013

Má Língua

A minha poesia é pobre,
Apraz-me dizer o que penso
Não tem língua maligna,
Respira natureza com defeitos
Alberga lugares de fantasias
Sonhos impossíveis em mundos de mal dizer
Na minha alma balbuciam crianças,  Amor!
Com sorrisos de Arlequim
Ninfas dançam à volta de mim,
Há um albergue na minha alma
Que protege velhinhos descontentes,
Na minha alma o fogo derrete gelo,
Sonhos de jovens pintam a óleo,
Vagueiam mulheres libertas de correntes,
Há aromas de rosmaninho,
Cores de urzes corajosas
A minha alma não tem malicia,
E, pobrezinha!?!
Multiplica a dignidade,
Presenteia a Liberdade!

 
Ofélia Cabaço 2013-02-25

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