Onde não existe qualquer
imitação
A Alma dá voz à inspiração
O pensamento rebusca egos,
solidão, condição!
O lápis não para, corre como rio,
à procura do mar,
As emoções, sucedem-se como flores,
numa Primavera abundante,
Escrever é um dom!
Cisma por enquanto
Num instante cenas felizes,
Natureza enternecedora,
Idílio, imagem duradoura
Poesia vestida de cambraia
Choros com mimos de aia
Sentires inexoráveis,
Ansias e inclinações indeléveis
Amores de intenso ardor
Florestas densas, verdes de sua cor,
Escrever é um dom!
Desejos turbulentos de esperança
Voos de pássaros, quimeras e bonança,
Poesia genuína, clara, formosa
Como gigantes tílias, frondosas!
Deram sombra no Verão, foram abrigo,
O vento regressa timidamente monótono,
Rouba suas folhas para além de Vigo,
Despidas, as tílias recebem o Outono.
Escrever é um dom!
Orgulhosa a escrita com patrono,
Rejeita facilmente a genuina, de mansinho,
Como quem é cego e nada vê,
Nem um ai se ouve, fingidamente!
A escrita é rival,(.....) não tem mérito!
Para daltónicos, simplesmente preta,
E, ainda, para quem não tem dom,
não dá rebentos,
Escrita rica de magia e poesia, tão empobrecida,
p´los espíritos da ganância!
Escrever é um dom!
A Alma dá voz à inspiração
O pensamento rebusca egos,
solidão, condição!
O lápis não para, corre como rio,
à procura do mar,
As emoções, sucedem-se como flores,
numa Primavera abundante,
A tristeza por vezes,
Alegria nem tanto,Cisma por enquanto
Num instante cenas felizes,
Natureza enternecedora,
Idílio, imagem duradoura
Poesia vestida de cambraia
Choros com mimos de aia
Sentires inexoráveis,
Ansias e inclinações indeléveis
Amores de intenso ardor
Florestas densas, verdes de sua cor,
Escrever é um dom!
Desejos turbulentos de esperança
Voos de pássaros, quimeras e bonança,
Poesia genuína, clara, formosa
Como gigantes tílias, frondosas!
Deram sombra no Verão, foram abrigo,
O vento regressa timidamente monótono,
Rouba suas folhas para além de Vigo,
Despidas, as tílias recebem o Outono.
Escrever é um dom!
Orgulhosa a escrita com patrono,
Rejeita facilmente a genuina, de mansinho,
Como quem é cego e nada vê,
Nem um ai se ouve, fingidamente!
A escrita é rival,(.....) não tem mérito!
Para daltónicos, simplesmente preta,
E, ainda, para quem não tem dom,
não dá rebentos,
Escrita rica de magia e poesia, tão empobrecida,
p´los espíritos da ganância!
Escrever é um dom!
Ofélia Cabaço 2013-04-04