Nesta noite de homenagem a S. Pedro, Sintra oferece-lhe bruma cerrada. O castelo lá no alto tem orvalho abundante, facto, que leva o rei e a rainha a irem descansar para não se constiparem. A vegetação que abraça calorosamente a serra está desanimada e... reclama o capote molhado. A noite está fresquissima e os foguetes vindos da Vila atormentam o silêncio habitual. Na Vila, há luz, música e muitas sardinhas a assar. As crianças correm de uma lado para o outro num frenesim festivo, seus pais, saboreiam os petiscos e os vinhos de Colares. As jovens procuram o amor idealizado, para completarem a sua felicidade. No Palácio há sons e música de Handel. No Olga Cadaval há teatro. Nos cafés juntam-se as comadres com as suas cusquices! Na Pastelaria Piriquita há uma mesa rodeada por inteletuais da Vila, conversam e dão livre curso às suas ideias. S. Pedro lá dos céus sorri, sorri tanto que nem sabe como parar, não obstante abençoa-nos a todos, e, com o seu perfumado cajado, goteja toda a população, brincalhão e bondoso. S. Pedro não te esqueças de nós! Por: Ofelia T Cabaço Cabaço
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