As
mães que não são, mas criam
Que
amam o abandonado, o órfão
Têm
abrigo protetor no coração
Espaço
para amor e ralhos
Um
altar bendito, iluminado
Com
berço para os que ficam
Pão
e água com amor repartido
Sorrisos
que escondem o angustiado
Mãos grandes, que afagam, tocam!
Não
existem pensamentos de ida
Olhares
condoídos (…) fica!
Noites
de tempestades, aconchego,
Febres
e arrepios agasalhados
Beijos,
lágrimas de contentamento
Êxitos
inesperados, coragem
Os
filhos, homens com dignidade
Felizes,
irremediavelmente Filhos!
Rumo
aos caminhos da vida, liberdade
Conselhos,
reprimendas à mistura,
Saudades
do bebé, tortura!
Mães
que não são, mas foram!
Presentes
nos labirintos, as mães!
Com
vassoura afastam agoiros,
Têm
garras de leoa, ninhos intocáveis,
As
mães que não são, mas criam!
Ofélia
Cabaço 2013-05-05
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