Nasceu numa ilha,
adiante e fora (…)
Ali, perto do mural da
Urzelina
Palco de quimeras e
metáforas
Pomares, caídas folhas
e o mar imenso
Atriz, em palcos reais,
ela e o mar
Ondas trémulas num
queixume altar
O firmamento com
estrelas cintilantes
O azuláceo horizonte a
despedir-se (…)
Sua alma, fogo a arder
sem se ver
Diz-me tu, Oh mar, quem
sou eu?
Na praia deserta de
areias pretas
Apenas sons peugadas e
o vento
Enfurecido, respinga sal
e areias
Com rosto de dama
ressuscitada
Vai o horizonte e leva
seus sonhos
Vem a noite que a
afaga, sussurra
Mansamente o alvorecer,
a madrugada
Alva como hóstia (…) um
afago mais,
E o Sol resplandecente
traz o horizonte!
Sua alma, fogo a arder
sem se ver
Diz-me tu, Oh mar quem
sou eu?
Ofélia cabaço
2014-06-16
Sem comentários:
Enviar um comentário