sexta-feira, 13 de junho de 2014

Andorinha


 

 No azul do imenso firmamento

Voa grande uma andorinha

Leva para longe meu pensamento

Deixando-o sussurrar numa igrejinha

 

No seu gigante voo

Depara com minha cabrinha

Que nas encostas da montanha

Rumina tojo e malvinha

 

Na paz da terra e mais do infinito

Só o silêncio e minha mágoa…

A minha alma tão grande rejubila

E, pequenina chora no finito

 

A Andorinha volta……

Altas horas de noite cálida

Recolhe-se no beiral de minha casa

Respira madrugada gélida …

Canta dor, alevanta suas asas
e bate na minha janela!


 

Ofélia Cabaço  2013-04-17

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