No azul do imenso
firmamento
Voa grande uma
andorinha
Leva para longe meu
pensamento
Deixando-o sussurrar
numa igrejinha
No seu gigante voo
Depara com minha
cabrinha
Que nas encostas da
montanha
Rumina tojo e malvinha
Na paz da terra e mais do
infinito
Só o silêncio e minha
mágoa…
A minha alma tão grande
rejubila
E, pequenina chora no
finito
A Andorinha volta……
Altas horas de noite
cálida
Recolhe-se no beiral de
minha casa
Respira madrugada gélida …
Canta dor, alevanta
suas asas
e bate na minha janela!
e bate na minha janela!
Ofélia Cabaço 2013-04-17
Sem comentários:
Enviar um comentário