Num
sonho que não existiu em matéria,
e que
eu vi, existente em quimera
Um
príncipe com olhar florentino
Uma
princesa ansiosa d´amor libertino
Uma
ilha solitária, florida e tanto,
Vozes
roucas, distantes, sacudiam tragédia,
E o
mar, diluindo no ar som e tormento,
embalava
o soçobrar do meu talento...
Borboletas
roxas dançavam em paralelo
e a luz
mansa e pálida em cada dia...
Lugar
onde não há vãs promessas
aonde
as Constelações são nossas,
Ansiando
e pensando ao que vinha
disfarcei
um ai e mágoa minha,
Sorvi
néctar, comi terra e bebi mar,
Como a
primavera tímida espreita o Inverno
entrei
de mansinho, vivi a ilha das flores
e fui
Astro, e fui Lua e fui Sol fraterno...
Lá,
onde o paraíso se reflete de encantos e amores;
Ofélia
Cabaço
2016-02-05
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