quarta-feira, 1 de julho de 2015

"Coisa"

 Transmitem confusa impulsão
Aqueles que se tomam por Eruditos
Resultante duma danada aspersão
Descrita “coisa”, que só a si, são iludíveis

De tão assombrosa a “coisa”
Quanto baste a extensa glosa
E estes versos não formosos
De mim nascidos, e para mim, frutuosos;

 Forma da “coisa” nublada, enredada,
Conforme o objeto…
Incontáveis emaranhados conceptuais
Aparência débil da salubridade,

Génio sublime que a muitos espanta
Que de si, não carece conceptibilidade,
Importa um ténue desvelo
À roda da Roda intangível, não dita…
Confusão impercetível, deixas e fúnebre vigília
Penosamente sublimada na dialética
Da “coisa”
Imaginação gloriosa, a que inventa sua hermenêutica,
A “coisa” da Coisa, portento desconhecido….tético.

Ofélia Cabaço
2015-07-01





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