Acabei de ver o programa Cook Off na RTP1;
devo dizer, antes de mais, que me agrada muitíssimo o arquétipo do mesmo, assim
como os chefes.
As equipes foram fantásticas e o cenário
paradisíaco; receitas agradáveis foram confecionadas ali mesmo, junto à Torre
da Matriz, na minha cidade. Em tempos, utilizei aquele nome, para pseudónimo de
poesias minhas, nos Jogos Florais de Luís de Camões, ganhei o primeiro prémio
de poesia lírica; durante uns meses o meu nome passou a ser Torre da Matriz,
entre familiares e amigos, tempos indeléveis dum passado recente.
Não posso deixar cair algo que me chocou, no
ponto de vista da ética e até da moral. A saber: quando foram à Fábrica de Chá
da Gorreana, que pessoalmente prezo muito, fiquei perplexa quando a sua
representante teve a distinta honra de anunciar ser aquela fábrica, a ÚNICA
NA EUROPA, quando, mesmo ali ao lado, existe, em PORTO FORMOSO, uma Fábrica
de Chá maravilhosa. A Fábrica de Chá Porto Formoso remonta a muitos anos,
embora tivesse cessado o seu funcionamento num interregno de vinte e cinco
anos, e, há alguns anos a esta parte, funciona com toda a metodologia e apreço
que exigem as sua plantações de chá. Achei uma maldade e sobretudo falta de
ética absoluta, pois trata-se da mesma terra, S. Miguel Açores.
Além do mais, a cantora Cátia Guerreiro, que
tem uma imensa alma para o Fado esqueceu a Alma Açoriana, pois nem sequer é de
lá; foi notório desde o início e mais ainda, quando qualificou o CONVENTO DA
ESPERANÇA como BOA ESPERANÇA. Apraz-me dizer que não existe boa ou má
Esperança, mas, enfim, foi a Cátia Guerreiro… e a Catarina é que sabe.
Parabéns aos chefes Kiko e Cordeiro, sou fá
do programa.
Ofélia Cabaço
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