Busco
coisas imensas
Na
minha casa dispersas
Não
dou conta disso, minha ansiedade omite
As
coisas que minh´alma não permite
Mas
há um dia e poucos outros são
Quase
tudo o que busco…
A
gata a ronronar junto à janela
A
serenidade dela,
O
silêncio
Os
meus livros
A
minha cadeira de baloiço
Cantar
no beiral da minha casa as andorinhas eu oiço
Às
vezes, perto de mim está
O
que incessantemente busco,
Tantas
coisas que minha alma rejeita
Com
voz cansada os gemidos
Que
me endoidecem e me perseguem
E
busco, e busco, e mais dor encontro.
Ofélia
Cabaço
2015-07-03
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