quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Hino ao Amor

Habita em minha alma uma floresta,
Que a toda a hora estremece,
Não oiço eco, nem vozes, nem vislumbro ventura
Apenas um excesso de anseios e folhas caídas…

Não sei se existo… de tanto querer
Só sinto querer viver um modo de crer
Não sou capaz de compor…
Um hino ao amor, escreverei um dia…
As minhas mãos tremem, as palavras rimam
As almas mais que mil,
Virão unir-se à minha alma com ternas juras d`amor,
Cantaremos em coro poemas sem dor
Em redor apenas quero a voz da Natureza
A embalar-nos no fio da ilusão…
Juntas, subiremos ao céu de encontro à alvorada
Numa bênção perpétua…

Ofélia Cabaço
2014-11-19


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