O abstrato e o silêncio falam de ti,
Dizem caladamente que és divino,
Para te amar até ao infinito dizem,
E mais ciciam, para correr para ti
Como das nascentes as águas correm
Atalhos sinuosos até ao mar imenso (...)
São o gorgolejar das aves que bebem
A manhã fulgurosa,
São aromas de incensos e rosas,
E as borboletas que escutam, também
Elas, saltam e redopiam e sussurram,
Sou eu possuída de amor que desenho
No espaço o Amor…..
Quando a natureza adormece, sou eu não,
E também não sei de ti,
É a melancolia que me abraça numa
Amizade piedosa! São as folhas
Envelhecidas que despem as árvores,
És tu, eu, e nada mais!
2014.03.15
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