Naquele
cerrado vestido de brancas flores
Floresceu
o grão com outros da mesma cor,
Solo
vermelho e coração, terra criadora
Confiou
o semeador,
Deixou
semente e seus odores
E,
grãos nasceram a rigor
Com
grandes ilusões…
Aquele
grão e a sede,
Aquele
que ninguém alombou
Esquecido…
Empurrado
pelas nortadas, sitiava o cerrado
Alacridade
no deserto que o desertou
Semente
brotou!
E
flores alvas nasceram…
Em
cada flor procurou um rosto,
Um
prazer reposto…
Faces
caídas sob um velado luaceiro
Encontrou…
Ofélia
Cabaço
2015-09-11
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