quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Naquele cerrado vestido de brancas flores
Floresceu o grão com outros da mesma cor,
Solo vermelho e coração, terra criadora
Confiou o semeador,
Deixou semente e seus odores
E, grãos nasceram a rigor
Com grandes ilusões…

Aquele grão e a sede,
Aquele que ninguém alombou
Esquecido…
Empurrado pelas nortadas, sitiava o cerrado
Alacridade no deserto que o desertou
Semente brotou!
E flores alvas nasceram…
Em cada flor procurou um rosto,
Um prazer reposto…

Faces caídas sob um velado luaceiro
Encontrou…


Ofélia Cabaço
2015-09-11








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