quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dantes

A joaninha vermelha
Aquela que não tinha pinta
Resoluta, saiu da telha
Trabalhou na horta verdejante
Cuidou plantas, evitou pragas
Floresceram nabos, cravos e bagas
Vigiou, acarinhou, a lealdade
Não a tornou uma beldade
 E, a horta? -  tão abundante!
Pujança e riqueza de Dante
Dedicada foi a joaninha,
Confraternizou com formiguinhas
Reflexo de imagem briosa
Acordava nas manhãs  manhosas
Num despertar mansinho
O  Sol, brilhava no caminho
Lá ia a joaninha sonhadora
Passo aqui, ajuda ali, a hora
Premiada foi p´la natureza
Não fora coroa nem louro,
A dedicação com certeza,
Envolta de Paz, eterno ouro!

 Ofélia Cabaço -2013-10-

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