O
poeta e seu ardor
Que
é da pena sua expressão
Não
fere o poeta as palavras,
Nem
é o ardor que o desanima
Sua
condição, talvez, na dimensão
De
sua imaginação…
O
poeta tão só, apóstolo, deveras
Condicionado
à Voz que habita em sua alma,
Contida
no receio que é do outro a opinião,
Do
humano, minguada voluptuosidade, acima
De
si, mistério…, e no desconhecido
Eterna
inquietação p´ro Divino,
O
poeta e seu ardor…
E
a consumição de inalcançável hino…
Ah!
O poeta…
Ofélia
Cabaço
2019-Setembro
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