Procuro-me
a cada instante,
Nada
sei do que sei, não me encontro...
E, o
tempo prolonga-se..., não obstante
O
desacordo entre meu corpo e minh´alma,
Sinto o
grito do meu silêncio, cansada,
Das
coisas que conheço, busco o desconhecido
Para
além da floresta e das árvores, desejo
Renovar
minhas ideias, ouvir meu coração velado,
Contemplar
a rosa...
Perfeita
como uma deusa cheirosa...
Que se
abre ao tempo, lampejo
Que se
reflete no sentimento, efémero,
Sentir
as moitas verdejarem e a flor d´amora
Desabrochar
na sua natural liberdade
Amendoeiras
rosáceas, eu e tu outrora
De
mãos dadas, sem tempo nem idade;
Há
dias eras tu na asa d´uma borboleta
Sim, eu
sei, tu dizias: coisas de poetas!
Ofélia
Cabaço
09-02-2017
Sem comentários:
Enviar um comentário