Às
vezes,
Sinto
um temeroso desnorte, análogo
Ao
caudal de um rio flutuoso (...)
Suas
trepidas águas em dispersão,
Nos
meus sentidos, amiúde, uma ilusão;
Perceciono,
Consolo
e uma luz duradoura, formoso
Sonho
que me embala em doce diálogo
E a
Forma delineada da Esperança
Garante-me
presença viva do Universo;
Às
vezes,
Criança
eu sou para alívio d´agonia, malogro
Efémero
no seio do meu peito magro,
Sob a
luz crepuscular tateio, cismada...
Visiono,
Sombras
e as “coisas” fugitivas...
Alargar
o estreito caminho eu tento,
Cultivar
searas almejo, ondulantes estevas
E
rubras papoulas para meu contentamento (...)
Pensamento,
Que me
assiste fixo e lento...
Busco
poesia e música, ária
De um
só poeta esquecido na Pátria.
Ofélia
Cabaço
2016-07-05
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