Oh!
árvores da minha terra
Digam-me
se por aí passou meu amigo
Aquele
que um dia de mal comigo
Chorou
sozinho a minha despedida
Junto à
beira duma escura serra
Numa
noite d´agonia, repetida
Em
queixumes e desenganos, ida
Minha,
dor incrustada em meu peito (...)
Enquanto
o vento e o mar alevantaram
Barcas
e velas, trémula e sem jeito
De ti
me despedi...
Digam-me
se por aí passou meu amigo
Oh!
árvores de sã raiz, dizei-lhe:
Que
todos estamos sós na Terra.
Ofélia
Cabaço
2016-07-22
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