domingo, 26 de janeiro de 2014

Chuva Breve


A chuva na cidade, dançava teimosa

Pingavam gotas nos meus caracóis

Tocou minha face e sorriu

Vi o meu amor majestoso (…)

Sua mão acenou-me sem manha

A alegria libertou meus desejos

Então, doentios e sem ensejos,

Um emaranhado de borboletas

Adormecidas no palco do desencontro

Voaram de folha em folha ao encontro

Duma esperança tímida, quase obsoleta

A minha alma tomou frescura e amor

Arejada, aconchegou sonhos e cor,

Adormeceu na asa duma nuvem

Onde está o poeta? Fingido,

Esquecido!

 
Ofélia Cabaço    2013-06-04

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