A chuva na cidade, dançava teimosa
Pingavam gotas nos meus caracóis
Tocou minha face e sorriu
Vi o meu amor majestoso (…)
Sua mão acenou-me sem manha
A alegria libertou meus desejos
Então, doentios e sem ensejos,
Um emaranhado de borboletas
Adormecidas no palco do desencontro
Voaram de folha em folha ao encontro
Duma esperança tímida, quase obsoleta
A minha alma tomou frescura e amor
Arejada, aconchegou sonhos e cor,
Adormeceu na asa duma nuvem
Onde está o poeta? Fingido,
Esquecido!
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