sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
domingo, 26 de janeiro de 2014
Chuva Breve
A chuva na cidade, dançava teimosa
Pingavam gotas nos meus caracóis
Tocou minha face e sorriu
Vi o meu amor majestoso (…)
Sua mão acenou-me sem manha
A alegria libertou meus desejos
Então, doentios e sem ensejos,
Um emaranhado de borboletas
Adormecidas no palco do desencontro
Voaram de folha em folha ao encontro
Duma esperança tímida, quase obsoleta
A minha alma tomou frescura e amor
Arejada, aconchegou sonhos e cor,
Adormeceu na asa duma nuvem
Onde está o poeta? Fingido,
Esquecido!
segunda-feira, 20 de janeiro de 2014
ORVALHO
Encontrei arruinados castelos
Desejos e amores proibidosNas vidraças escorrem lágrimas
Jardins e alpendres chorosos
Ao longe, por cima da colina
Coches suspensos na bruma
Fuga de donzelas impacientes,
Boca grande de gigante branco,
Sussurros para além do firmamento
Suave música dum violino deixado
Junto à vergel pradaria de marcelas,
E as vidraças num contínuo choro
Brilham na noite como brancas salinas
E, ela, angustiada, no silêncio clama
A manhã que desce vestida de penas.
Ofélia Cabaço
2013-08-02
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