ouvi teu canto admirável
sob lampejo enfeitiçado,
Ò doce balada a tua!
que o meu espírito serenou,
dia passado ouvi de longe a catatua,
que em vão te imitou,
um trémito arrepio me assolou
prenúncio que me afligiu, sentei-me
à beira do caminho cansada e triste,
eis que tu e o canto teu, em ristea minha face roseou,
como à flor formosa que o sol beijou
como à flor formosa que o sol beijou
um abraço oculto me enlaçou,
em teu corpo trapos rotos..."
o teu canto e o desassombro nas novas
escuto a voz que em mim persiste,
" em água viva, vida segue,em teu corpo trapos rotos..."
a esperança que medita em nosso rostos
e o cair da tarde pintalgando o horizonte o teu canto e o desassombro nas novas
que nos traz o vento ululante.
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