No
fundo do quintal uma glicínia
Trepava
em direção ao rio, Virgínia,
Encantada,
contemplava o rio e a glicínia...
Ciciavam
fervorosamente ao nascer do dia,
O rio e
a glicínia...,
Enchiam
o ar de vida e cheiros,
Na
tela, Virgínia, pincelava cor magenta
Na
ilusão inquieta de transformar o Tempo
Da
Vontade, a Esperança tudo aguenta (...)
Tempo
de todos, aquele, que um dia se esvai;
Tronco
e ramos vestidos de roxo, curvados,
Abriam
seus belos braços, estenderam mortificados,
Sobre o
rio da água enamorada, as mais belas glicínias;
E
porque morrem as flores e a água corre,
O
silêncio e o tempo abafam vidas e cheiros...
Neste
manto terreno é a Esperança que nos acorre.
Ofélia
cabaço
2017-11-20
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