O velho
muro pedra a pedra construído
Robusto,
firme aos vendavais, defeso
Numa
época em que o respeito persiste
Na alma nossa;
Numa
visão d´amor contido
Evidencio
instantes, e o meu coração aceso
Num tempo em que o tempo insiste
No amor em
perpétuo exílio, descrentes
São os
meus anseios...,
Decaído
o velho muro, desconstruído,
Não
derrubado (…)
Vestiu-se
de perene vegetação;
Num
misto vergel e frágil ilusão...,
Quase
tudo foi levado no tempo, perdido
Num fustigado tempo,
Nem eu sei porquê!
Nem eu sei porquê!
Ofélia
Cabaço
2017-09-15
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