Dei-te,
meu menino, muito beijos...
Tão
poucos quanto hoje são desejos,
Tão
poucos!
Soubera
eu deixar fluir,
O
manancial dos meus afetos
E
libertinamente deles usufruir,
Naquele
tempo que já foi
Esquecemo-nos
de nós...;
Inda
hoje, meu amor, ausente
De
maldades delirantes, teu espírito pressente,
A
inveja e a obstinação..., do que é óbvio
Dos
desejos e anseios pelo declívio!
Onde
estás, sei que bem, meu amor,
Dá-me
a tua mão...
P´los
campos de mãos dadas
Procurarei
a tua azul flor;
Recordação...,
Juntos,
nos campos de mãos dadas,
Contemplando
campânulas e rosas pálidas
Nas
tardes campestres com Sol intenso
O nosso
amor foi imenso...
Perdida
estou neste lençol da saudade
Há
dias que não assomo claridade,
Só
queria o teu abraço!
Ofélia
Cabaço
2017-07-06
Sem comentários:
Enviar um comentário