Olhei a
tarde de tons laranja
Horizontes
com intensos arvoredos
Embalavam
seus ramos cor de fogo,
Vinha
até mim imensa saudade;
Já não
existem laranjais, nem jogo
De
ninhos escondidos, e os segredos,
Que em
tempos escondemos, são brumas
Impenetráveis, involucro de lágrimas!
Bateram
na nossa janela ao amanhecer
Talvez
fosse ninguém...
Não
sei como te chamas no além
Só sei
que morte não é nome, padecer
Sem ti
é como ser terra de ninguém
É dar
voltas e reviravoltas em todo o mundo
E não
achar por onde entrar,
Qual é
o teu nome agora meu menino?
O meu, sem ti, é Orvalho
E o
teu, sem mim, será Hino...
Ofélia
Cabaço
2017-01-10
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