Flor
que é, eu cuido,
Semente
que o vento não leva
Floresce,
e por minhas mãos não descuido
Sua
sede, dissipo ruim erva
Em
redor de si, na terra imposta,
Se
alarguem verdes campos...
Pasce
no vergel a pedra oposta;
Flores
e suas folhas vivem primavera
Esquecendo
a flor o inverno, e os invernos
que
habitam nele...
A flor
não colho, flor coeva...
No
estreito que é a vida, usemos a existência,
Negando
subtilmente a impotência (…)
Quando
o teu sono perdurar, teus lábios ternos
Se
tornarem baços, e o teu corpo matéria impura,
Flores
no outeiro eu colho para ti,
E lá
no alto da ultima esperança, minh´alma jura
Amor
eterno (...)
Ofélia
Cabaço
2016-05-18
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