sexta-feira, 20 de maio de 2016
quarta-feira, 18 de maio de 2016
FLOR
Flor
que é, eu cuido,
Semente
que o vento não leva
Floresce,
e por minhas mãos não descuido
Sua
sede, dissipo ruim erva
Em
redor de si, na terra imposta,
Se
alarguem verdes campos...
Pasce
no vergel a pedra oposta;
Flores
e suas folhas vivem primavera
Esquecendo
a flor o inverno, e os invernos
que
habitam nele...
A flor
não colho, flor coeva...
No
estreito que é a vida, usemos a existência,
Negando
subtilmente a impotência (…)
Quando
o teu sono perdurar, teus lábios ternos
Se
tornarem baços, e o teu corpo matéria impura,
Flores
no outeiro eu colho para ti,
E lá
no alto da ultima esperança, minh´alma jura
Amor
eterno (...)
Ofélia
Cabaço
2016-05-18
quinta-feira, 5 de maio de 2016
A Camélia Branca
Chove...
Frente
à janela observo a japoneira
Deslumbre
d´uma só camélia, alba,
Brota
gotas da chuva que cai mansamente
A bruma
desceu da serra ao casario...
E o
jardim, imagem volátil de um momento
Ao
outro, uma imensidão de contrastes (...)
Oiço
baixinho na penumbra da manhã,
Uma
queixa - “nunca estive só” -
A
camélia branca...
Protesto
inocente à beira do instantâneo!
Ofélia
Cabaço
2016-05-05
quarta-feira, 4 de maio de 2016
Sonhos de Ontem
Figura
esbelta e porte majestoso
Da mesa
do café contemplei,
Eras
tu...
Mãos
grandes, afetos, sorriso garboso
E, as
palavras que trocamos, indizíveis
Florearam
minha vida de impossíveis
Carruagens
num vai-vem...
Sonhos...
Que
inda hoje me comovem
Dialética
que nem ao Ar contamos
Por tão
abstrato ser o que não foi!
Ah! se
pudesses ouvir-me,
E eu a
ti...
Talvez
fosse longa a viagem!
Ofélia
Cabaço
2016-05-04
Subscrever:
Mensagens (Atom)