Aquela
ovelha no teu redil
Que te
parece atrevida
Finge
nada saber de ti, subtil
Devora
trevo, os amargos também (...)
Olha o
alto das serras, convencida
Que tu,
afinal, és sombra...
Que se
esconde na Sombra da montanha
Aonde,
e só aí, é demarcada a tua manha;
Oh!
sim, és gente assim!
E o
gentio se debruça ao som de clarim...
Oiço
as nuvens cantando um hino
Esplendor
do Verdadeiro...
E
aquela Voz suave como a brisa
Às
vezes, impávida e serena,
Outras
tantas com desgosto derradeiro,
Apela à
Luz transcendente o teu destino
A
injustiça dos teus atos, coisa
da
Coisa em atmosfera terrena
Só
quando apetece,
Salvo
alguma prece...
Ofélia
Cabaço
2016-04-06
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