Inda
a tarde preguiçosamente repoisa
E
a noite que não veio àquela hora,
Insinua-se
languescente, mansamente…
É
oiro e cor o entardecer, agora
Meus
queixumes não oiço,
Serena,
minh´alma sorri…
Ouvem-se
serenatas de pássaros sem poiso
Papoilas
nos campos debruçadas
Da
morna tarde fatigadas
Anseiam
com agonia o luar
E
a brisa volúvel a beijar…
O
luar com véu furta-cores, ilusões
Que
se escondem nos corações
Com
carícias que não ouso
Inda
a tarde repoisa…
E
o poente de ouro e cereja
Se
despede!
Hora
crepuscular, assim seja
A
noite p´los caminhos…
Ofélia
Cabaço
2015-07-06
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