O
Pinheiro lugar não tem
De
um lado ao outro é levado
Esquecido
na sombra d`outros, lá,
Aonde o Sol não chega
O
Pinheiro, teimosamente cresce,
Uma
solene sede abraça-o
Ferverosamente
(…)
Um
dia espreita o firmamento,
Veste-se
de verde tonalizado
Enrubesce,
vigorosamente
Quer
chegar ao Alto dos Céus
Agradecer
ao Além a graça,
Aos
Sentidos de todos os sentidos,
E,
perpetuar num só sentido, o seu!
Observar
a inveja, lá do alto,
Salpicando
desejos e amores
Conseguir
pensar, e sorrir apenas,
O
Pinheiro tão pequeno, nascido
No
caos dum bosque obscuro
Cresceu,
e cresceu não dobrado (…)
Libertou-se
do bosque denso, compacto,
E
caminhou (…) rumo ao infinito, ao Amor!
Ofélia
Cabaço
2014-04-12
Sem comentários:
Enviar um comentário